O ato de fiar com rocas está presente em vários contos de fadas e ainda nos remete às fiandeiras do destino, as três Norns (ou Nornes) da Bruxaria Germânica. Não podemos deixar de mencionar a famosa cena de "As Brumas de Avalon", quando Igraine - que tinha o dom da clarividência - entrava em transe quando fiava em sua roca. Fiar é uma atividade simples mas que induz facilmente ao transe e estados alterados de consciência.
Grimassi comenta sobre o Fuso e a Fiação: "É um símbolo de transformação e artes mágicas. O fuso de fiação, de tear, e outros itens relacionados tornaram-se símbolos empregados dentro das antigas Tradições de Mistérios Femininos. Estes símbolos também eram associados com as antigas Deusas conhecidas como "Deusas do Destino". No período Neolítico e na Idade do Cobre, a Deusa Pássaro era associada com a fiação como evidenciado na arte das rochas e na cerâmica. A coruja, em particular, parece figurar de forma proeminente.
A fiação e a tecelagem estão associadas com muitas Deusas na Europa Continental e nas Ilhas Britânicas. Estas Deusas incluem Athena e Minerva no Egeu/Mediterrâneo, Mari na região Basca, Laima no Báltico e Brigit na Irlanda. As ferramentas da fiação e da tecelagem eram, através da Europa, os objetos sagrados das Deusas do Destino que teciam o padrão das vidas dos homens e das mulheres."
Retirado do Grupo: Wica Gardneriana-Manifesto Gardneriano
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